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O morador de rua e o clima

Problemas enfrentados pelos moradores em situação de rua para encontrar abrigo, alimentos e condições dignas de acolhimento nas grandes cidades Brasileiras!
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Morador em situação de rua pelas cidades brasileiras

Uma camada da população em vulnerabilidade e morando nas ruas das grandes e médias cidades do Brasil.

Apresentamos uma camada da população em vulnerabilidade, capaz de representar todo o outro lado, que insistimos em não somar, embora saibamos do comportamento e das mortes ocasionadas nos últimos anos e em décadas pelos fenômenos climáticos la Niña e El Niño no Brasil.

La Niña, um fenômeno sazonal

Importante insistir que os governos locais, ainda mais da região norte e nordeste do Brasil, tem acompanhado nos últimos anos um conjunto de eventos ocasionados pelos fenômenos climáticos como El Niño e La Niña, visto os mesmos acontecerem com periodicidade clara e acompanhadas pelos serviços e unidades de inteligência meteorológicas destes estados. 

Os dados emergidos dos eventos meteorológicos ocorridos na Bahia no ano de 2021 somam mais de 470 mil afetados em vários municípios e 20 mortes. Já no estado de São Paulo somam-se 53 mortes, além de outras ocasionadas em outros estados do sudeste. Agora, é necessário olhar para o conjunto de entes da federação e quais são menos afetados, como os do centro oeste, isso não significa que no próximo evento que se avizinha de La Niña não vá acontecer igual ou pior.

Como acontece e os rastros que deixa

Os fenômenos naturais e alterações padrões do clima apresentam uma combinação que traz desafios à população brasileira neste ano de 2024 e, possível, pelos ensinamentos de anos anteriores, que o período dos efeitos climáticos se estendam por um maior período de tempo. O curioso disto tudo é que estamos acostumados ou, nós estamos acostumando a ver pela TV famílias negras, pobres e de periferia nas grandes cidades, pois é assim que vemos o norte e nordeste e sua população no Brasil. Essa população desenhada, quando alcançada pelos fortes regimes de chuva, normalmente, sofrem consequências catastróficas desde o âmbito econômico e de vida. 

O nordeste do Brasil nos últimos anos sofreu com enchentes no meio do sertão severino, onde, nem a cachorra baleia nadaria, pois nunca fora ensinada pela força da natureza a se defender. Imagine só um ser humano que nunca via água com abundância, a não ser nos açudes icônicos que fazem parte da literatura e imaginário popular como Castanhão e Orós.

Por lá não para de chover, quando do outro lado também está em regime torrencial de chuva, o Sudeste, especialmente, São Paulo, tem apresentado avalanches, enchentes na cidade e deslizamentos de encostas nas áreas periféricas e litorâneas. Na cidade os efeitos são avassaladores para as populações menos favorecidas, pois além de ceifar vidas, leva esperança, sonhos e, na frente das casas, junto aos escombros, nos endereços, deixa amontoados de desilusões perdidos. Da última, que temos conta de sua passagem de La Niña, somamos 53 mortes. Mortes morridas pela falta de previsibilidade, planejamento e atenção que o Estado deve dar.

Onde está a população de rua em tudo isso?

Sabemos que no último ano de 2023 as ondas de calor se tornaram intensas e conhecidas pela população. Muitos Estados, inclusive São Paulo, tomaram a decisão de fornecer água, bloqueador para a pele, frutas e outros itens necessários para melhorar as condições de vida da população que fica mais exposta ao sol ou à intempérie. Por outro lado, não podemos afastar que há manifestações de frio e alagamento intenso das condições climáticas previstas para acontecer no centro oeste e sudeste do país, o histórico é presente e necessário de ser revisitado. Observando tudo isso, devemos colocar a população que mora nestes locais em evidência, pois a invisibilidade dessa população faz com que os comentários e estudos propostos para entender a problemática apresentem soluções para o terreno e não para quem é afetado pelo regime climático. 

O Brasil conta com uma população de mais de 200 mil moradores em situação de rua, mostram as pesquisas, e esta população alocada em um país de proporção continental, onde o sofrimento será, dependendo de sua localização extremamente variado, para o Amazonas estão previstas secas extremas, rios sem vazante, ou seja, população em situação de rua e ribeirinha em fragilidade; no nordeste, a história a se repetir é a quebra de barreiras e açudes no semiárido, no sudeste, confirmadas as expectativas enchentes, frio e chuvas torrenciais e para o sul, secas.

TVE Repórter | TVE – Moradores de rua

Vamos esperar ou ambicionamos uma atitude como Estado?

Se tudo se confirmar, famílias serão compelidas a irem às ruas a pedir um sustento, precisamos estar preparados como Estado e governo para atender as diferenças e, sobretudo, à igualdade, todos são brasileiros em necessidade extrema e sob o manto constitucional da dignidade e fraternidade expressa na carta magna. O fenômeno climático de La Niña é uma ocasião de testar cada vez mais nossa organização como Estado e como Governo de plantão de lidar com os problemas desde uma perspectiva de gestão, organização e logística para direcionar esforços e obter resultados com a mesma dimensão que ocupamos as ruas no carnaval e festas populares, mexendo com números expressivos de cidadãos da população, mas desta vez com os que estão em situação de vulnerabilidade, especialmente morando nas ruas das grandes e médias cidades do país. 

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Aníbal Perea

Membro pesquisador do Observatório de Saúde de Populações em Vulnerabilidade – ObVul. Especialista em Gestão Pública; Bacharel em Ciências da Informação, Bibliotecário; Bacharelando em Ciências do Direito. Gestor de Políticas Públicas e Gestão Governamental do Governo do Distrito Federal; Idealizador dos Programas RENOVADF e PLANO OPERATIVO AFROEMPREENDEDOR, e doador do SISTEMA EMPODERADF para o Governo do Distrito Federal.

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