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Violência contra Mulheres: Dados Alarmantes da OMS e Brasil

A violência contra mulheres é uma questão que transcende fronteiras, culturas e classes sociais, revelando-se como um dos problemas mais profundos e persistentes da sociedade contemporânea. No Brasil, a situação é ainda mais alarmante, com dados que refletem uma realidade devastadora e uma necessidade urgente de atenção e ação. Este artigo abordará a magnitude desse problema global e os números alarmantes que a Organização Mundial da Saúde (OMS) e instituições brasileiras têm revelado.
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Violência domética e a luta da sociedade

A Pandemia da Violência: Um Problema Global

A violência contra mulheres é reconhecida internacionalmente como uma violação dos direitos humanos e um obstáculo para a igualdade de gênero. A OMS estima que cerca de 1 em cada 3 mulheres no mundo já sofreu violência física e/ou sexual ao longo de sua vida. Este dado é especialmente alarmante, pois não apenas expõe a fragilidade das estruturas sociais existentes, mas também levanta questões sobre a eficácia das políticas públicas voltadas para a proteção das mulheres. A pandemia de COVID-19 acentuou esse problema, com o aumento do confinamento em casa levando a um crescimento significativo nos casos de violência doméstica.

Além das estatísticas globais, a violência contra mulheres se materializa de diferentes formas, incluindo agressões físicas, emocionais e sexuais, assim como práticas prejudiciais como mutilação genital e casamentos forçados. Em muitas sociedades, a cultura do silêncio e a estigmatização das vítimas perpetuam esse ciclo de violência, tornando-o ainda mais difícil de erradicar. Muitas mulheres não denunciam os agressores por medo de retaliação ou por falta de apoio, criando um ambiente de impunidade que alimenta a violência.

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Violência do méstica não escolhe vítima

Dados Alarmantes da OMS e a Realidade no Brasil

A resposta a essa crise global exige uma abordagem multifacetada. A OMS, em parceria com governos e organizações não-governamentais, tem promovido iniciativas que visam aumentar a conscientização, capacitar mulheres e adolescentes e fomentar um ambiente seguro para que as vítimas possam se manifestar. No entanto, para que essas ações sejam efetivas, é fundamental que haja um compromisso político real e a mobilização da sociedade como um todo para enfrentar as raízes profundas dessa violência.

Os dados revelados pela OMS são ainda mais impactantes quando se observa a realidade brasileira. De acordo com o Atlas da Violência 2024 aproximadamente 221.240 mulheres foram assassinadas em 2024, das 144.285 foram vítimas de vioência doméstica, que equivale a uma média de 606 mulheres assassinadas por dia. Além disso, um estudo da própria OMS aponta que o Brasil é um dos países com as maiores taxas de feminicídio do mundo, evidenciando a necessidade urgente de políticas públicas eficazes e a implementação de mecanismos de proteção para as vítimas.

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Violência domética um tema global

O Brasil em Números: Uma Realidade Alarmante

A violência contra mulheres no Brasil também se manifesta de maneira alarmante nos casos de violência sexual. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2024, 83.988 desse número a grande maioria das vítimas de estupro eram mulheres, e a maioria dos casos ocorre dentro do próprio lar. Esses dados revelam que, além das agressões físicas, a violência sexual é uma realidade constante na vida de muitas brasileiras, reforçando a necessidade de um olhar mais atento e de ações efetivas para proteger as mulheres e responsabilizar os agressores.

Para isso o Fórum Brasileiro de Segurança Pública – FBSP- destaca que os casos de feminicídios não são distribuídos de forma homogênea pelo país. Enquanto a média nacional é de 1,4 mulheres mortas por grupo de 100 mil mulheres, 17 estados têm números mais altos, como Rondônia (2,6), Mato Grosso (2,5), Acre (2,4) e Tocantins (2,4). Por outro lado, estão abaixo da taxa brasileira Ceará (0,9), São Paulo (1,0), Alagoas (1,1) e Amapá (1,1). Assim, o perfil das mulheres mortas de forma violenta permanece estável. As principais vítimas são negras (66,9%), com idade entre 18 e 44 anos (69,1%).

O cenário é ainda mais agravatado pela desigualdade social e econômica que permeia o Brasil. Mulheres negras, indígenas e de baixa renda são desproporcionalmente afetadas pela violência, tornando-se alvo mais frequente da agressão. Isso destaca a importância de uma abordagem que leve em consideração as interseccionalidades de gênero, raça e classe social ao propor soluções para o combate à violência contra mulheres no país. Somente com um esforço conjunto e uma luta incansável poderemos romper esse ciclo de violência e garantir um futuro mais seguro para todas as mulheres.

Violência Doméstica: por que elas não vão embora? | Juliana Wallauer | TEDxFortaleza

A violência contra mulheres é um problema que demanda atenção imediata e soluções eficazes. Os dados alarmantes da OMS, juntamente com a realidade brasileira, mostram que a luta contra esse fenômeno deve ser uma prioridade global e nacional. A conscientização, a educação e a mobilização da sociedade são instrumentos essenciais para transformar essa realidade. A mudança começa com cada um de nós, e é fundamental que unamos forças para criar um ambiente em que todas as mulheres possam viver livre de medo e violência.

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Arlet Robledo Perea

Publicitária com experiência na indústria do marketing digital e desenho estratégico de experiências que transformam o relacinamento entre usuários e productos digitais. Especializada na criação de conteúdos fundamentados em dados. Experiência em estratégia e execução de planejamento de conteúdo de impulsionando de conocimiento, empregando o conteúdo como uma ferramenta para a educação, mudança e perspectivas na solução de problemas junto ao usuário.

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